Esta história se passa no município de Corupá, SC, em 1917.
Segundo placa fixada na gruta, naquele ano, as irmãs Emma e Adela Heller conheciam uma linda cachoeira e quando da visita da prima Elvira Endla, Emma convidou-a para conhecê-la e seguiram as três juntas até o local.
Ao descerem, Emma viu Jesus e Maria e de tão impressionada não conseguiu falar. Elvira, a prima, que residia no município de São Bento do Sul e desconhecia o lugar perguntou a Emma se aquelas imagens sempre estavam ali, Emma respondeu que não.
Neste momento, Jesus virou a face para o lado de Maria e as três garotas saíram correndo para casa. Emma e Elvira viram Jesus e Maria, porém Adela viu somente raios de luzes muito coloridos.
Emma , a mais velha com 13 anos de idade, nascida em 1904, relatou o acontecimento para o pai, Rodolfo Heller, que foi até o local mas nada viu.
Passaram-se os anos e Emma casou-se com Jacinto Packer e juntos tiveram oito filhos, vindo a falecer em 1958.
Segundo o relato do filho Norivaldo Antônio Packer, quando sua mãe Emma falava a respeito desta aparição, seus olhos brilhavam. Ela sempre mencionava o brilho das vestes de Jesus e Maria num colorido tão espetacular que ela nunca mais viu igual. Os pés de Jesus e Maria flutuavam sobre as águas, com humildade e fé refletia que ambos não apareceram ali por acaso e sim para derramar graças ao povo de Deus e sua vontade era de colocar uma imagem na gruta.
Devido às dificuldades da época não foi possível, porém seu filho Norivaldo com o desejo da mãe na memória, em 1978 já residindo no oeste do estado do Paraná, com a ajuda do pai, Jacinto, tomou a iniciativa de enfim colocar a Imagem de Nossa Senhora e o Sagrado Coração de Jesus na gruta.
Um dado interessante que, quando da colocação da imagem, Norivaldo procurou o padre de Corupá para conceder-lhe tal permissão, o padre consentiu porém aconselhou para que procurasse o proprietário das terras que também lhe deveria autorizar, descobriu assim que este terreno, na largura aproximada de 100 metros não havia proprietários, pois a colonizadora de terras não havia vendido esta parte.
Quem nos conta detalhes da família e pessoas envolvidas, é o amigo Germano Woehl Jr, do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, falamos sobre o instituto aqui no Jardim Valentina na postagem Seja A Mudança. Você pode acessar as postagens no Facebook e também no Blog Defensor da Natureza.
Se quiser subir a estrada de chão mais um pouquinho, encontrará a igreja católica da comunidade que abriga um salão de festas e amplo estacionamento. Você sempre viajará entre bananais, mata e muita água dos rios e cachoeiras deste lugar belíssimo.
E então, que tal fazer uma visita à Corupá? Há ainda outras fotos aqui. Procure no Google Maps por “Gruta da Santa” e bom passeio!
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Muito bom o artigo. Parabéns.
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Obrigada, seja sempre bem vindo, é uma honra! Abraços.
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