Você ouviu falar de Richard Kretschmar?
E de seu filho, Gerhard Herbert Kretschmar?
Pois bem, Gerhard nasceu com paralisia cerebral e seu pai escreveu uma carta para Hitler pedindo uma “morte piedosa” ao filho que teria uma “vida inútil”, nunca “seria alguém de verdade” e precisaria de cuidados especiais e contínuos de modo que “atrapalharia” a vida dos pais e irmãos.
Adolf Hitler respondeu de forma positiva e concedeu a “morte piedosa” ao “pobre deficiente” e assim “aliviou” a família de seu “fardo” com uma “criatura inútil”.
E estas palavras tão duras estão expressas na carta deste “pai” e na resposta favorável que teve.
Hitler considerou que todas as crianças deficientes deveriam ter uma “morte piedosa” e assim “concedeu” a morte de forma rápida, aprovada e executada por médicos selecionados na época.
E primeiro foram as crianças, e depois os adultos e já eram mais de 200.000 pessoas que perderam a vida “piedosamente” por apresentarem alguma deficiência.
Não demorou para que todo aquele que não fosse “ariano”, “sangue puro”, “Hitlerista”, fosse considerado deficiente e fosse executado nas “fábricas da morte” espalhadas durante a Segunda Guerra.
Pois bem, estamos em 2014 e a ditadura do “sangue puro” continua mais viva que nunca.
Enquanto alguns ditam as regras, outros escravos do fanatismo de toda ordem executam com perfeição a “morte piedosa” aos “deficientes” de nossa sociedade.
Qual a diferença entre o bom e o ruim?
Tudo é muito simples, Jesus já deixou claro: amar ao outro como a si mesmo.
Mas não se iluda com o falso socialismo que é pregado hoje em dia, no Brasil e no mundo; não se iluda com a liberdade transformada em libertinagem; não se iluda com uma sociedade sem regras, sem respeito, sem hierarquia.
Para viver socialmente é preciso respeitar o espaço do outro e principalmente, colocar-se no seu lugar. Almejar mais do que se pode ter no seu momento atual e sem esforço é muito além de ambição. É falta de caráter, de valores, de respeito pelo próximo.
A partir do momento que você faz com o outro o que não quer para você mesmo, tudo regride e a ordem necessária para o progresso se desfaz.
São necessárias sim, leis, regras, punições; são necessárias sim, medidas que mantenham a sociedade como ela deve ser: sociável.
Se os que devem colocar em prática as leis que dão segurança aos que as cumprem não o fazem, alguém vai fazer, do jeito certo ou errado. Chega um momento em que sofrer injustiças e estar inseguro cansa, então vale a lei da selva, infelizmente.
Cuidado ao defender o mal; cuidado ao fazer parte do mal; cuidado com o que você considera “deficiente”, “indigno”, “preconceituoso”, “inaceitável”, “intolerável”; cuidado com o que se esconde atrás da falsa liberdade, do apoio ao “necessitado”, ao “menos favorecido”; cuidado com quem você classifica como responsável pela “deficiência” que mantém a sociedade tão desigual.
Cuidado para que os valores verdadeiros, bons, certos e inteligentes não sejam cobertos pela hipocrisia e ludibriados pelos covardes.
Recorro a Mahatma Gandhi: “Quem não vive para servir, não serve para viver.” – Porque metade de todos nós é o direito e a outra metade é o dever. Façamos a nossa parte!
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Que lindo post Valentina.
“A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência.”
―Mahatma Gandhi
Apoiar ou não o mal, depende da escolha de cada um. E se o mal ainda hoje prospera, e cada vez mais, tudo por nossas escolhas.
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Olá Solange!
Você captou exatamente o que eu quis expressar, que bom!
Um abraço e seja sempre bem vinda!
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