Vocês vão me considerar muito “antiga” depois desta, mas em 1994, aos 14 anos, eu recebia meu primeiro “Título Profissional” e já poderia trabalhar como “Datilógrafa” em qualquer empresa. Nesta época não havia nenhuma lei impedindo menores de 16 anos de trabalharem, eu comecei os cursos cedo e aos 14 anos trabalhava como balconista em uma papelaria da minha cidade.
E eu tive duas “máquinas de escrever”, uma meus pais compraram de segunda mão, quando eu tinha 11 anos (deve ser por isso que eu tenho uma letra “ilegível”). Mesmo sem saber “digitar” comecei a redigir todos os meus trabalhos escolares “à maquina” e não parei nunca mais de preferir algo mecânico (ou atualmente, informatizado) para escrever.
Então aos 13 eu comecei o curso que não era fácil não.
Foi quase um ano datilografando folhas e folhas, aprendendo a colocar as mãos adequadamente sobre o teclado e sendo monitorada de perto pelo professor. Nada de querer adiantar os exercícios ou datilografar de qualquer jeito só para acabar rápido. Se ele nos visse “fora das regras” tínhamos que começar tudo novamente, da primeira linha da página. A prova final consistia em dizer a sequencia das “teclas” tendo um quadro de fundo com a imagem da máquina de escrever em que toda turma podia conferir nosso “desempenho”. Havia um exercício final para ser executado em x minutos, se nós conseguíssemos, além do título de Datilógrafo, no verso do Diploma ia uma anotação sobre nossa agilidade.
Formada, ganhei dos meus pais uma Máquina de Escrever Olivetti Studio 46 novinha, top de linha! Imaginem minha alegria? Pois é, tenho a máquina de escrever até hoje lá guardadinha no fundo de um armário. Para utilizá-la haviam “fitas” para ser compradas e trocadas e um corretivo em mini folhinhas, pois é claro que não havia como só clicar na “setinha” e apagar, não é?
Todos as fotos da família organizei em vários álbuns por sequência de data e datilografei abaixo de cada uma os nomes e ao que se referiam. Depois vieram as câmeras digitais e o álbum simplesmente deixou de ser atualizado. Tudo ficou arquivado no computador e me pego muitas vezes pensando no que realmente era melhor.
Quem teve uma “máquina de escrever” levante a mão! Foram bons tempos, podem acreditar.
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Que legal!!! Eu também fiz curso de datilografia e adorava!!
Apesar de hoje a tecnologia ter vários outros recursos, confesso que sinto saudades desse tempo bom!
Beijos, Luci
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Eu também Luci, e que saudade.
Obrigada pela visita e volte sempre.
Abraços!
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Muito legal…..o meu teste de datilografia foi a seguinte frase: “Devemos ser lentos no falar e rápidos no agir”
A propósito ainda guardo e está novinha minha primeira máquina Olivetti, ela foi fabricada no México e comprada nas lojas do Mappin.
Logo fique feliz, eu sou bem mais antigo que você…..rsrsrs
Abraço
Oliveira, WA
Nosso blogo Grupomoneybr
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Olá Oliveira, seja muito bem vindo!
Então somos das antigas, né? rs rs rs
Vou visitar seu blog.
Um abraço e volte sempre!
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Aproveito a oportunidade p/convida-la a integrar nossa equipe de colaboradores, caso deseje integrar o time criando lá suas matérias, basta solicitar um convite formal. Será um a honra te-la conosco.
Abraço!
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Nossa, é uma honra seu convite! Assim que possível entrarei em contato. Muito obrigada. Sucesso!
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Sua participação será aguarda com expectativas, na certeza de agregar valor e conteúdo, às nossas colunas! Abraço fraterno!
Sucesso para você também!
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